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Parcelas atrasadas? O que fazer? Defenda-se!

Quando estamos endividados, uma das coisas que mais nos preocupa é o atraso nas parcelas.

Sabemos que isso pode gerar muitas complicações e até mesmo acabar em um processo judicial. Mas o que fazer quando as parcelas atrasam?

É possível se defender e evitar que a situação piore? Neste artigo, vamos apresentar algumas dicas importantes para ajudá-lo a lidar com essa situação de forma eficiente.

Situações que levam ao atraso das parcelas

O atraso no pagamento das parcelas é uma situação que pode trazer muitas dores de cabeça para o consumidor.

Além de acarretar juros e multas, o não pagamento pode levar a problemas mais graves, como a negativação do nome e até mesmo a cobrança judicial da dívida.

Diversas situações podem levar ao atraso das parcelas, como a perda do emprego, redução da renda, imprevistos financeiros, problemas de saúde, entre outros.

Além disso, muitas vezes, o consumidor acaba se endividando além do que pode pagar, sem uma avaliação adequada de sua capacidade financeira.

E o que fazer nessas horas?

Se você está enfrentando dificuldades para pagar suas parcelas em dia, não se preocupe. Logo abaixo, você encontrará algumas dicas úteis que podem ajudá-lo a lidar com essa situação de forma eficiente. Confira!

Conheça seus direitos

O primeiro passo para lidar com parcelas atrasadas é conhecer seus direitos como consumidor. Por lei, a empresa credora pode cobrar juros de mora de até 1% ao mês sobre o valor da parcela atrasada.

Além disso, ela pode incluir o nome do devedor em serviços de proteção ao crédito, como o SPC e o Serasa.

No entanto, é importante lembrar que a cobrança de juros abusivos ou a inclusão indevida do nome em serviços de proteção ao crédito são práticas ilegais e podem ser combatidas na justiça.

Por isso, é importante ficar atento aos seus direitos e procurar ajuda de um advogado especializado em dívidas, se necessário.

Entre em contato com a empresa credora

Se você está com parcelas atrasadas, é importante entrar em contato com a empresa credora o mais rápido possível.

Muitas vezes, a empresa está disposta a negociar e a encontrar uma solução para o problema. Ignorar a situação só vai piorar as coisas, pois a empresa pode tomar medidas mais drásticas, como enviar a dívida para um escritório de cobrança.

Durante a conversa com a empresa, explique sua situação financeira e apresente uma proposta de renegociação da dívida.

É possível conseguir um parcelamento com juros mais baixos ou até mesmo um desconto no valor total da dívida. O importante é chegar a um acordo que seja viável para ambas as partes.

Busque ajuda de um profissional

Se a empresa credora não estiver disposta a negociar ou se você achar que está sendo cobrado de forma abusiva, é hora de buscar ajuda de um advogado.

Um advogado especializado em dívidas pode ajudá-lo a entender seus direitos e encontrar uma solução para o seu caso.

Além disso, um advogado pode ajudá-lo a se defender em um eventual processo judicial. Se a empresa credora entrar com uma ação na justiça, é importante ter um advogado para representá-lo e garantir que seus direitos sejam respeitados.

Não faça acordos sem consultar um advogado

Por fim, é importante lembrar que nunca se deve fazer acordos ou assinar documentos sem consultar um advogado.

Nisso, em várias situações, as empresas credoras tentam impor condições que são prejudiciais para o consumidor. Um advogado pode ajudá-lo a entender as cláusulas do contrato e a identificar possíveis abusos.

Não deixe suas parcelas atrasadas se tornarem um problema ainda maior! Se você está enfrentando dificuldades para quitar suas dívidas, busque ajuda de um advogado.

Proteja seus direitos e encontre uma solução para o problema.

Desse modo, não espere mais, tome uma atitude agora mesmo e marque uma consulta com um advogado especializado em direito do consumidor.

 

Quando um cliente atrasa o pagamento de uma ou mais parcelas do carro, o primeiro passo que a financeira ou banco faz é enviar uma carta de cobrança. Caso a pessoa não regularize a situação em um prazo determinado, o contrato pode ser considerado em atraso e a instituição financeira pode tomar medidas legais para reaver o veículo.

Em geral, o prazo para o início do processo de busca e apreensão é de três meses de inadimplência.

É caro entrar com a ação de revisonal ou uma defesa?

Nossos leitores afirmam que eles pagaram para um escritório de advocacia conceituado no Brasil o valor de 10% do valor do contrato, já incluindo a perícia de contrato simples. Vale muito a pena!

Publicado em 31.01.2023

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